domingo, 24 de fevereiro de 2008

EU E VOCÊ NO GÊNESE DO SER

Olá, meu amig(a), olá, agora é o tempo de viver, de permanecer no sempre do agora. No eterno presente, que pode ser o hoje do amanhã quando o amanhã chegar e passar a ser o hoje, ou no agora que não permaneceu, porque quando o amanhã chegou, ele houvera se tornado passado no ontem; ficando o agora sendo assim: agora passado do hoje, agora presente do amanhã e futuro do presente que se fará no hoje, que se fazem acontecer na dimensão do tempo que tudo realiza na transitoriedade da vida e guarda na história do relógio universal, em cada fração de segundos, minutos e momentos...

Deu para entender?

É nessa linguagem, no tempo do agora de onde estou que me faço ser a expressão escrita para você, sem ser suprimida do vocabulário da compreensão, do não saber que se faz ser...

Amigo, chegou a minha hora de me ver no texto bíblico do Gênese, na postagem do ontem que se faz hoje presente, para se ver o que se pode e deve compreender.


Revejamos juntos esses diálogos no Gênese que se sucedem entre a serpente, Eva e Adão:


CAPÍTULO 3


1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor DEUS tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?


2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,


3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.


4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.


5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.


6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.


7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.


Perniciosa e mal intencionada é a questão formulada pela astuta serpente: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

Ora, não comer de toda árvore do jardim significava ficar privado de todo o alimento.

Nessa questão, a serpente atribui a DEUS uma proibição contrária aos seus preceitos de Amor e de Justiça.

Era para Eva perceber, nessa pergunta, uma insinuação maldosa da serpente em assuntos de ordem divina que não cabiam a serpente questionar, e rebater a intenção malsã desta para com DEUS, em vez de simplesmente atender ao questionamento formulado.

Mas, ao contrário do esperado, Eva resolve dar ouvidos à serpente e com uma resposta ingênua, entrega-se nas mãos da ardilosa matreira:

2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Era chegado o momento para a serpente atingir os fins malévolos a que se propunha alcançar e, enganosa e falsamente, nega a advertência feita por DEUS de que a comida daquele fruto causaria a morte, dizendo para Eva: certamente não morrerás.

A serpente estava neste momento se servindo da mentira para excluir o temor da morte como fator impeditivo da comida do fruto por Eva.

Era preciso agora, sem precisar mentir, despertar a ambição de Eva para levá-la a comer daquele fruto, pois que a Árvore da Ciência do Bem e do Mal possuía propriedades, por si mesma, altamente ambicionáveis.

E é aqui, então, que entra mais uma vez a ardilosa serpente, acrescentando:

5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

Ora, a tentação se fizera no mais alto grau: O fruto tinha a propriedade de fazê-los (Adão e Eva) como Deus, sabendo o bem e o mal.

Eva já estava dominada e convencida e acedeu a tentação:

6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

E as propriedades da árvore se fizeram visíveis, a serpente nesse aspecto não havia mentido:

7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

E para confirmar as propriedades dessa árvore, mencionadas pela serpente, vejamos o versículo 22 seguinte; e para ver o final da destinação mortal de Adão e Eva com a conseqüente expulsão do Jardim do Éden em razão de terem se alimentado do fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal, nos reportemos ao versículo 22, 23, 24, seguintes:

22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,

23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.

24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.

E se quiserem saber todos os acontecimentos que narram o encontro de DEUS com Adão, Eva e a serpente após a comida do fruto causador da morte, vejam, por si mesmos, os versículos 08 até o 21, do Capítulo 3º, do Gênese Bíblica.

Mas DEUS só falou a verdade quando disse que não comecem da Árvore da Ciência do Bem e do Mal, porque se eles comecem do fruto dessa árvore, certamente morreriam, verdade essa que é fácil de ser entendida e demonstrada pela boa lógica, em razão de que na ciência do bem e do mal, que é a nossa ciência de hoje, desenvolvendo-se o mal, inevitavelmente chega-se à morte:

3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Você talvez vá dizer: Eu não entendo de Gênese e/ou de Bíblia e mesmo que entendesse não me interessaria.

É possível, cada ser humano segue conforme sente e vê diferentemente do sentir e ver de outro.

Não importa, se você não sabe e não quer, é você e não eu e nem o que quer sem ser você e eu.

Têm alguns que se escondem dos outros e de si mesmos, têm medo de serem vistos e de se verem, medo fruto de uma paranóia, paranóia mal explicada, sem razão, paranóia criada, fabricada por uma idéia errônea, fruto da não lucidez, da incapacidade de ser verem e enxergarem e perceberem que são bonitos, entendíveis, ótimos de se deixarem ver e de serem apreciados, amados, queridos, procurados, desejados no melhor sentido, do quererem ser grandes na alma que emerge de dentro e se reflete no olhar de um desconhecido.

Amigo(a), o Gênese faz parte de você, queira ou não queira ela reflete seu rosto e é seu principal espelho.

No Gênese você tem DEUS, tem a si mesmo, tem a criação, tem o começo, tem o seu rumo, tem a ação e a reação, tem o agora do que foi, o futuro do presente, do que será depois...

Mas é possível que você esteja só no começo e talvez nem tenha começado ainda, ou pense que nem tenha começado ou não querido, no que você pensa que sabe e não sabe que você é parte integrante do Gênese, que você é uma folha da Árvore da Ciência do Bem e do Mal que se agita ao sopro do vento junto a muitas outras folhas, sem nunca ter percebido que como você, todos somos folhas da mesma árvore, sustentados pelas raízes, raízes que se mostram no Gênese que você ignorou e/ou nunca quis saber, por não entender porque você é folha, folha dos galhos que juntos e unidos formam a copa que se estende e sombreia e dá flores e frutos, sem que você nunca tenha se percebido e visto no que você é e de onde é, por não saber, não se conhecer e não se ver na mãe raiz.

É isso aí meu(minha) caro(a) amigo(a) que do lado de lá mostra a cara do rosto que não conheço e não vejo, mas que quando bota a cara do ser na janela dos olhos que se guarda dentro de si, se faz luz quando, não querendo, se vê sozinho naquilo que se mostra no que escrevo.

Eu só quero me ver quando me olhar no espelho do lago de águas límpidas e puras guardadas por cheiros e perfumes de relvas e árvores de montanhas virgens...

Tchau!... Tchau!... J.H.Ramezoni