sábado, 2 de agosto de 2008

QUE MUNDO É ESTE QUE ESTOU?

Amigo(a), eu aqui e você aí estamos juntos neste laço de união que a linguagem comunica na sintonia da idéia.
Você já observou o mundo maravilhoso que está se formando através do avanço da tecnologia associada à ousadia na arquitetura e engenharia.
Nos Emirados Árabes os novos edifícios de moradias são rotativos. Você está no seu apartamento confortavelmente sentado, lendo um livro, uma revista ou um jornal, enquanto seu olhar, através das vidraças, vai devassando o espaço ao encontro de novos horizontes e paisagens que se vão mostrando a sua frente nas direções do Norte, Leste, Sul, Oeste, Norte novamente e daí por diante, num processo giratório contínuo realizado pelo prédio.
Enquanto isso - e agora prepare os olhos para verter lágrimas amargas em soluços de dor - em outras e diversas partes do nosso Planeta, 24.685 pessoas morrem de fome por dia, o que significa dizer que 740.571 pessoas morrem de fome por mês e 8.886.857 por ano, sendo uma morte realizada a cada 3,5 segundos.
Esses dados da Organização das Nações Unidas fazem gelar o nosso sangue e desmerecem a nossa dignidade de ser humano e cidadão do mundo globalizado que, por outro lado, se enleva pelas conquistas e vitórias obtidas em vastas áreas da ciência, numa veloz progressão geométrica, num contraste assustador.
Se solucionar o problema da fome do mundo fosse uma equação de difícil solução, que desafiasse a inteligência humana, ainda assim era para merecer das Nações mais ricas da Terra, as melhores atenções e o maior empenho.
Acontece que pelos dados colhidos nos meios de comunicação, incluindo a Internet, a problemática da fome é de fácil solução com muitas variáveis, dentre as quais as de que, bastariam para sanar a fome durante muitos anos, o emprego das fortunas pessoais dos quatro homens mais ricos do Mundo; a destinação dos alimentos mais sofisticados subtraídos do conjunto de alimentos dados aos animais domésticos dos países ricos do Mundo e de toda a Europa, e o empenho por muitas outras formas e maneiras pelas organizações econômica que concentram o poder da riqueza; quanto mais não seja, a que eliminaria a fome para sempre, pela pela ação inteligente, apoiada na vontade política humanitária do Governante de um país rico, que, então, se tornaria um diferencial entre as nações do presente e de toda a historia mundial, reconhecido como um benfeitor da humanidade, elevado a um patamar de honra e dignidade, aclamado por todos os povos.. Mas isso ainda está por acontecer...
A produção de alimentos em todo o mundo dá para cobrir e atender com largueza as necessidades alimentares nutritivas de todos os famintos planetários, não sendo admissível que haja alguém morrendo de fome por falta de comida.
Somos responsáveis por cada ser humano que morre de fome. A responsabilidade maior, contudo, recai sobre as nações ricas que têm o poder de solução em suas mãos. Não adianta querer ignorar, com a globalização, hoje tudo se sabe do que acontece em qualquer parte do globo. É como se alguém estivese morrendo na nossa frente e a gente a deixasse morrer, podendo socorrer. Somos todos responsáveis do que vemos e sabemos. Se somos responsáveis com os nossos também o somos com o próximo. A vida é breve e logo se esvai e as oportunidades passam. Os momentos, às vezes, são únicos e não se repetem. Globalização, consciência universal. Somos todos um na formação de uma unidade planetária: Seres humanos, terrícolas e/ou terrenos, habitantes desta morada, neste planeta que se chama: Água ou Terra.
É isso aí, meu(minha) amigo(a). Você não me diz nada ou só aparece na bola de cristal que se mostra como o espelho do que escrevo e eu me presumindo no que não sou vou sendo no que vou entendendo no que lhe vejo. Tchau!... Tchau!... Ramezoni