sábado, 28 de fevereiro de 2009

VIDA E MORTE, BERÇO E TÚMULO

Olá meu (minha) amigo(a), você me entende e me compreende como se entende do que você chegou a ver em você como ser incomparável, sem igual, singularidade da essência que faz parte do todo e não se mistura com nada...
Mas como é frágil o nosso viver que se esvai e passa e ainda ontem era pujança e vigor de um eterno permanecer que deixou de ser e se fragilizou nas mãos do tempo e ficou na sala dos passageiros de embarque e no chegar da hora lá se vai numa viagem desconhecida...
Vida e morte andam juntas como faces de uma mesma unidade. Berço lembra porta de entrada e túmulo, porta de saída. Uns chegam e não demoram, na brevidade do que é significando o tempo de vida 5, 13, 25, 42, 58, 74, 93, 108 anos, tudo é tão breve e o que a gente aprendeu a considerar muito tempo de vida é o que está condicionada a relatividade entre esses poucos anos. Dessas idades, a maior é uma pequena fração de segundo diante da vida universal.
Interessante estarmos aqui vendo que nessas idades que assinalamos como tempo de vida se vai sem saber como e quando: morre-se de tantas maneiras e a mais esperada é a natural decorrente do cansaço dos órgãos quando chega a exaustão.
De qualquer modo, vivendo-se sempre pouco por mais que se viva, tem algo nesse viver que quando se chega à velhice, morre-se concluindo um ciclo de vida completo: infância, Juventude, madureza, velhice. Conseguiu o ser humano na sua brevidade chegar a todas as fases que lhe foram permitidas ter nesta vida.
Amigo(a) estamos aqui para viver enquanto o sopro do alento de vida estiver conosco e a vida é o que há de mais sublime e maravilhoso: poder ver, sentir, enxergar, correr, dançar, pular, cantar, amar, trabalhar, produzir, ler, escrever, estar com você agora...
Pela vida ser curta é que ela também se torna mais valiosa e rara. Aproveitemos, temos muito que aprender; e a sede do saber nunca se conclui.
Siga comigo na trilha da paz com DEUS e a natureza. Tchau!... Tchau!... Ramezoni