sábado, 26 de dezembro de 2009

DE AUSÊNCIA - FELIZ 2010

Olá amigo, você pode me perguntar: onde é que tu estiveste tanto tempo ausente do mundo virtual, ausente sem traços do teu viver, como se vida não mais tivesses ou se vivo fosses sem querer ou poder estar nesse mundo de energia da comunicação global, insondável, às vezes, nos laços que se formam na comunicação do leitor que não se mostra naquilo que vê e sente?
Pois bem, seria melhor se você viesse ao meu encontro para estender laços que se eternizam no hoje, robustecendo essa minha passagem e me estimulando na permanência das interações que se multiplicam nas equações criadas sobre os alicerces do bem maior que sobrevive aos movimentos de destruição da temporalidade.
Você tem o direito de querer navegar em altos mares por si mesmo, sem, contudo, esquecer que nos oceanos os acontecimentos se fazem imprevisíveis, assim como acontece no próprio viver, e que tempestades improváveis podem vir surpreender o navegador que não cuidou de examinar atentamente a capacidade de resistência da sua embarcação; mesmo que esta seja um navio de alto escalão e, que não tenha, na sua tripulação, levado consigo experimentados marinheiros treinados para enfrentar ondas gigantes e furacões, e revés conhecidos e desconhecidos, que se abatem sobre as marés e se insurgem com elas.
Você precisa aprender comigo e me ajudar a aprender com você, mostrando-se dentro do seu saber, o que você é e do que ajuntou em si mesmo; no que é passageiro e eterno, num ele de união na compreensão da multiplicidade na unidade, que consolida o que já se faz ser por si mesmo e robustece a continuidade da vida virtual como extensão do que a própria vida é.
Somos um quando unidos agimos num ponto convergente do eterno. Não se esqueça nunca da manifestação do seu ser nesse enunciado e me diga e se mostre no mundo virtual nos traços das notas dessa melodia conforme a sua configuração no diagrama pré-delineado.
O não ser permanece no eterno na essência do não saber que se faz ser, enquanto o ser se desfaz na ilusão do saber que nunca soube.
Tchau!... Tcchau... Grande abraço, Ramezoni

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